Então é natal...

É hora de você avaliar o que fez...

Pese na balança as alegrias os momentos felizes...

Pense e reflita onde errou e concerte o erro...

Então é natal...

É hora de comemorar o nascimento da vida...

Aquele que nasceu para te salvar...

Lembre-se do que Ele fez por você...

Então é natal...

É hora de você entender o que é isso...

Poucos sabem o significado do natal...

Será que você sabe?

Então é natal...

É hora de abraçar perdoar e pedir perdão...

Deveríamos fazer isso todos os dias, mas hoje é especial...

Hoje é dia de perdoar seu pior inimigo...

                                                 Então é natal...

É hora de recomeçar...

Você não pode mudar o passado, mas seu presente...

Poderá ser alterado para que seu futuro seja melhor...

Mude acredite confie em Deus e em si mesmo...

Você pode...

Você deve ser melhor...

Porque Jesus Cristo nasceu para que você possa ser Feliz...

No anseio por um beijo seu...

Amparo minhas lagrimas...

Em um lenço vermelho...

Demonstrando o sangue...

Que percorre meu corpo tremulo...

Fazendo ainda meu coração ferver...

Pulsando mais rápido...

Saindo de lado a razão...

Que me deixa...

A terrível realidade percorrida...

Nos caminhos trilhados por mim...

Tornando possível não resistir...

A essa tentação de tê-lo mais uma vez...

Vou a luta buscar minha felicidade...

Em cada canto desse quarto...

Onde foi o palco do nosso amor...

Trás escondido um segredo meu...

Ainda guardo comigo...

A lembrança do sonho...

Que não vivi...

Não sei se irei viver...

Mas é um sonho meu...

Um anseio por um beijo seu...

Uma lagrima por um adeus...

Um sorriso para te ver de volta...

Mais um sonho meu...

Os primeiros raios de sol invadem meu quarto...

Anunciando que o dia já nasceu...

A tonteira no corpo e os olhos vermelhos...

Comprovam que a noite foi longa...

O travesseiro molhado, a coberta no chão...

E cama desarrumada...

Diz que alguém não dormiu...

Mas você não se importa...

Em outro lugar, em outra cama...

Você dorme nos braços de outro amor...

 Descansa, enquanto eu aqui sinto a dor...

Faria tudo de novo, por mais um minuto...

Arriscaria o mundo, iria até o fundo de qualquer lugar...

Só para ter você de novo...

Sangro por dentro, mas ninguém pode ver...

Porque são apenas fragmentos...

Que eu mesma abandonei...

Agora me afogo no meu próprio mar...

Na minha própria tempestade...

Você sabe que sempre lutei...

Mas agora perdi as forças...

Eu não posso mais dizer...

As palavras de amor certas...

Como deveria, mas ainda sou eu querida (o)...

Ainda continuo te amando...

E tenho ficado na escuridão...

Dês que perdi você...

A solidão me faz...

Companhia até você querer voltar...

A maconha me alucina...

Deixa-me doida...

Deixa-me maluca...

Faz-me esquecer dos problemas...

Que se acumulam dia e noite...

Meus pais preocupados...

Não sabem o que eu faço...

Não to nem aí...

Porque as coisas aqui...

Estão do meu lado...

Sou um largado...

Ou drogado...

Como preferir...

Em meus momentos lúcidos...

Entendo tudo...

Sei que estou errado...

Mas já não tem volta...

Sou um drogado...

Peço a Deus que me ajude...

Ou que talvez me mude...

Minha família possa consolar...

E que ainda possa me amar...

Na minha lucidez entendo meu erro...

Mas tenho medo...

De sem a maconha ficar...

Nesse mundo tão cruel...

A maconha é meu céu...

Com ela posso brincar...

Coisa que não pude quando criança...

Porque perdi a esperança...

De um dia esse mundo melhorar...

A cocaína...

A cocaína me maltrata...

Trás-me felicidade...

Depois me mata...

Faz me acreditar na amizade...

Que construímos juntos...

Colore meu mundo...

Depois minha vida é destruída...

Como pode se enganar tanto...

A cocaína me envolve...

Trazendo a alegria que move...

Meu corpo para um labirinto sem fim...

Eu e a cocaína brincamos numa roda gigante...

De pega-pega emocionante...

Onde quem ganha é ela...

Sendo minha vida seu maior premio...

Ou melhor, minha morte ingênua...

Num jogo arriscado...

Quem entra não sai...

Quem sai ainda pode voltar...

Porque a cocaína é sua amiga...

Não te larga...

E se você tenta dela separar...

Vira sua inimiga...

Até te matar...

Drogas... 

Essa droga que me consome...

Que mata minha sede...

Mata minha fome...

Percorre meu corpo...

Como uma dranalina...

Parece que já estou morto...

Mas essa é minha sina...

Essa droga que almeja ser minha dona...

Minha luz, minha esperança...

Mas me sonda...

Como seu eu fosse uma criança...

Domina-me nas altas horas da madrugada...

Ensina-me o que é errado...

Dizendo que está certo...

Faz me sentir um tudo e um nada...

Leva me até o céu e ao inferno que aprece ser tão perto...

Essa droga tira minha humildade...

 Minha fraqueza...

Tira minha intimidade...

Coloca mais franqueza...

Tira minha família...

 Minha liberdade...

Humilha-me sem piedade...

Essa droga aos poucos me matando...

Todos me falando...

Mas eu acho que não é nada...

E continuo me drogando...

Até parar numa escuridão...

Que me sobra agora...

Domina-me a solidão...

Pra morrer não tem hora...

Quando se destrói o coração...

No som da sua voz...

Que ouço ao telefone...

Parece emocionado...

Um tanto feliz...

Um tanto calado...

Seus pensamentos por onde andará...

Não sei...

Mas acho que se perdeu em algum lugar

Nesse imenso universo que nos rodeia...

Então o silencio apenas ouço...

Pois você se trancou no fundo de um poço...

Com medo de se entregar...

Devagar...

Vai se soltando...

De seus próprios medos...

E quem sabe revelar seu segredo...

No qual poderá nossas vidas mudar...

Não sei até onde isso vai chegar...

Não sei porque que motivo por você fui me apaixonar...

Talvez o destino procurasse por isso...

Ou então seja apenas meu capricho...

Não sei...

Esse destino cruel...

Que nossos caminhos cruzaram...

Diga-me agora...

O que fazer...

Ou então vou embora...

E nunca mais aparecer...

As palavras bonitas que não saem da boca...

Mas tendem a percorrer todo meu corpo...

Transformando em movimentos...

As mãos de quem usa um teclado para se comunicar...

Ligando a terrível distancia como uma linha direta ao coração...

É inevitável não se apaixonar...

Impossível não jogar esse jogo vicioso...

Que penetra na pele...

Caindo nas veias...

Correndo entre o sangue até chegar no coração...

Provocando um vírus mortal a minha alma...

Essa paixão...

Essa paixão...

Vibra nas veias de quem as sentem...

Impossível fugir...

Inútil lutar...

Deixe acontecer...

A paixão vai te pegar...

Em qualquer lugar em que estiver...

Em qualquer lugar...

 

Os rabiscos no papel...

Mostram as habilidades de um artista...

A pintura no rosto...

Esconde as marcas deixadas pela tristeza...

Suas brincadeiras divertem o publico...

Mas no palco da vida...

Quando as cortinas se fecham...

E quando o lápis e o papel...

Acabam-se...

 A tinta do rosto...

Apaga-se...

Começa uma nova vida...

Onde as brincadeiras não podem esconder...

A lágrima escondia atrás dos olhos...

E as mãos daquele artista...

Que tocou o coração mais duro...

E encantou a mais bela mulher...

Com seu som suave...

Ou suas palavras traduzindo sentimentos...

Trás o reflexo estampado em vossos corações...

Das tristezas e dos amores não vividos...

Descrevendo a vida de cada um...

Dando alegria a cada rosto...

Trazendo lembranças...

A cada vida...

Esses artistas que muitos aplaudem...

Tem o dom...

O dom de transformar...

Um dia triste...

Em um dia alegre...

Mesmo que para nós...

Seja apenas mais um dia..

Restos de esperanças

Restos de esperanças...

Perdem-se no caminho...

Como um soldado na guerra...

Rasteja pelo chão...

Tentando sobreviver...

Espalham-se pela terra vermelha...

Uma lagrima,quando do meu rosto cai...

Ao escutar sua voz...

Pergunto-me o porque...

A esperança chegou ao fim...

Porque você ficou assim...

Jogado ao tempo...

Tanto lamento...

E o descontento...

Trás os restos de esperanças...

Jogados ao vento...

E agora o que faço...

Você partiu meu coração...

Em mil pedaços...

E agora só me resta...

Restos de esperanças...

                                                       

                                                          Amor Por Misericórdia

Sem querer...

O tempo está passando...

De uma forma sem graça...

Não tenho você aqui comigo...

Parei em algum lugar nesse espaço tão grande...

Onde não se vê o dia passar...

Onde a noite reina em seu trono...

O tempo... Há o tempo...

Esse que um dia foi meu amigo...

Agora me apunha lá pelas costas...

Maldito tempo...

Uniu-se com o destino...

Para ver meu fim...

Estou aos poucos morrendo...

Desfalecendo...

Oh! Deus...

Cure-me desse sofrimento...

Leve minha juventude...

Não importa...

Mas traga aquele que eu amo...

A vida afastou-o de mim...

Envergonhada no que me transformei...

A escuridão do meu coração...

Escondeu o sol dos meus olhos...

Sobre meus pés a terra firme...

Desmancha-se feito areia...

Vejo minhas lágrimas que caem do meu rosto...

Os pássaros silenciam-se quando me vêem...

Misericórdia Deus...

Amor por misericórdia...

Se não vou morrer...

Misericórdia...

Amor por misericórdia...

O brilho de uma mente sem lembranças

No topo de uma montanha...

Vejo a cidade tão distante...

Quanto você está de mim...

Entre as arvores que tendem a te esconder...

Descobre o brilho de uma mente...

Já sem lembranças...

Do passado, onde eu fiz parte...

O céu azul sob meu olhar...

Parece que estou no paraíso...

Ou no inferno sem você...

O vento bate no meu rosto...

Como um tapa esbofeteado...

Traduzindo meu erro...

Em deixar meu amor ir...

Nuvens contornam o céu...

Parecem desenhar seu nome...

Desço do topo onde meu mantive ate agora...

E acordo do sonho para realidade...

Ou da realidade para o pesadelo...

Aos poucos me aproximo de você...

Em seus olhos reluzentes...

Não há mais lembranças minhas...

O brilho de uma mente sem lembranças...

É a sua agora...

Passei ser apenas uma estranha para você...

Esses momentos que ficou no passado...

Agora restam apenas em minha mente...

Porque a sua...

Existe agora o brilho de uma mente sem lembranças...

Seus sentimentos tão profundos...

Queima minha alma...

Como fogo ardendo, no fundo...

Com calma...

Busca meu amor...

Tirando a dor...

Alojado no meu coração...

A emoção...

Basta neste momento...

Me contento...

Em apenas sentir seu amor...

No calor...

Da paixão...

O som da sua voz...

Suave e veloz...

Traz no meu pensamento...

O sonho perdido e o lamento...

De não ter te amado em outra época...

O sangue correndo nas veias...

Feito enxurrada anseia...

Meu corpo em movimento...

Ao encontro do tempo...

Que parece não passar...

As horas faz calar...

Aquela voz rouca...

Que me deixa louca...

E me faz te amar...

Existe uma poesia...

Escrita nas linhas da minha alma...

Que fala de um amor intocável...

Trancando dentro do meu coração...

E na voz do silêncio...

Escuto seus suspiros...

Vejo as suas lágrimas...

Sinto seu coração bater mais forte...

Perco-me nessa imensidão de sentimentos...

Não sei onde irei parar...

Mas queria que meu pensamento trouxesse você...

No rádio toca a nossa música...

 O locutor parasse conhecer nosso amor...

Na voz suave e calma do cantor...

A poesia é declamada...

Ao som de um violão...

Que bailando...

Traz lembranças de nós dois...

Quanto tempo está aqui...

Gravado em meu peito...

O som da sua voz e seus sussurros...

Seu coração acelerado...

Quantos aniversários...

Passamos juntos...

Nem à distância...

                                                                    Impediu isso...

Está gravado na minha alma...

A poesia que fala...

Eu te amo...

Com o amor que nunca terá fim...

Amo-te o bastante...

  Para não conter uma única palavra...

 Que expressa esse amor...

 Amo-te o bastante...

 Para que se fosse possível...

 Contar as gostas do oceano...

 Multiplicado pelos quilômetros...

 De terra no universo...

 Não seria suficiente...

 Para dizer o tamanho do meu amor...

  Amo-te o bastante...

 Para começar escrever...

 E me perder nessas mesmas...

 Pois não saberia dize ou escrever...

Sobre esse amor...

 Amo-te o bastante...

 Para dizer que te amo

Nos dias quentes de verão...

 E as noites frias de inverno...

 Abafo meu cansaço na cama...

 Que me espera tão solitária...

 Quanto a minha esfera...

 Em cada anoitecer...

 Ou em cada amanhecer...

 Busco a esperança de ver...

     Seu olhar em mim brotar...