A vida renasce atraves de um sorriso sincero...

"Sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que a vejamos"...

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ser o que sou...

Ser o que sou não me faz ser melhor do que os outros,mas me torna diferente daquilo que as pessoas pensam de mim

quinta-feira, 26 de setembro de 2013



Pego um pedaço de papel qualquer...
e meus gritos mudos começam sair...
essas paredes parecem não aguentar a minha dor...
eu grito toda minha ansiedade que parece me sufocar...
estou no inferno de minha própria alma...
no escuro da solidão...
mas você não parece ver isso...
não me ouve...
não me entende...
não me aceita...
não me ajuda...
procuro pelas lagrimas que poderiam me afogar...
mas simplesmente secaram como um rio no meio do deserto...
meus passos já não saem do lugar...
e meus olhos não querem se abrir...
espero pelo amanha como se nunca fosse chegar...
todas as noites eu morro...
e todas as manhas revivo minha vida da onde parou...
não tem lugar onde eu possa me esconder...
aqui ou do outro lado não terei como fugir...
preciso encarar a minha realidade...
enfrentar os obstáculos...
mas já não tenho mais forças para isso...
e você me abandonou...
sem motivos como irei caminhar...
os pensamentos parecem furacões dentro de minha mente...
meu coração parece uma tempestade que não quer passar...
são dias e noites que eu pediria para morrer...
mas nem a morte me procura mais...
sem rumo fico parada esperando que algo aconteça...
mas nada se move além de meu próprio corpo...
vejo as coisas acontecendo e simplesmente não faço nada...
estou impotente...
vazia...
sem vida...
estou no auge de minha loucura...
mas nem isso consigo fazer...
a covardia se torna meu único companheiro...
preciso reagir...
ha! se pelo menos pudesse no meio dessa tempestade ouvir sua voz...
mas é inútil...
você não pode me ouvir...
nem se quer se lembra de mim mais...
então me resta apenas esperar...
esperar o tempo passar...
mas que tempo?!...
o tempo parou nessa dor insuportável...
fecho os olhos preciso dormir...
mas o medo não me deixar fazer isso...
porque do outro lado...
posso ver a realidade ainda mais forte...
preciso ficar acordada...
mas como?!...
se aqui o inferno me atormenta...
então o que fazer...
ha!...
não sei o que pensar...
não sei para onde andar...
não sei o que falar...
e nem se quer consigo chorar...
cheguei ao meu auge da dor...
do desespero...
da angustia...
pelo menos essas paredes ainda me ouvem...
e como se envolvessem em mim estralam...
como se fosse uma resposta a minha dor...
que me acorda desse transe que eu entrei...
e quando olho lá dentro do fundo do meu coração...
ainda vejo o seu rosto...
ainda ouço sua voz...
então respiro fundo...
tão fundo que parece um abismo sem fim...
e de alguma forma busco a Deus...
e rogo com todo o resto do que sobrou de mim...
que venha me ajudar...
que venha me tirar desse inferno que estou...
um mundo que só eu vejo...
só eu sinto...
que só eu escrevo...








segunda-feira, 23 de setembro de 2013





Não sei como começar essa poesia...
suspiro profundamente sua ausência...
meu espírito se desprende do corpo...
e sai a vagar pelas ruas sem rumo...
me desliguei do mundo...
mas de você não posso me desligar...
sondo seus passos como a sombra do teu corpo...
e essa agonia...
essa sensação de impotência...
está me matando aos poucos...
viajo por horas em meus pensamentos...
procurando por você...
Ah! como eu gostaria de saber se pensas em mim...
esforço me para conter as lagrimas que escorrem pelo meu rosto...
e entender que tudo isso é apenas um pesadelo...
como um outro qualquer...
peço a Deus que me ajude...
porque não sei até quando vou aguentar...
se ao menos eu soubesse que me amava...
talvez eu teria forças para superar...
mas não...
não sei...
e a incerteza vai me consumindo...
como uma tempestade em noites de luar...
o que escrevo...
o que penso...
o que sinto...
são como cartas jogadas ao vento...
na esperança que alguém as recolha...
e junto possa lamentar...
esse amor sem rumo...
sem esperança...
mas sempre guardarei você na lembrança...
esse amor...
essa dor...
vai continuar...
até o dia em que eu ter você...
e assim vou caminhando...
um passo de cada vez...
um dia eu chego lá...
pra dizer o quanto eu te amo...
e o quanto posso te amar...





domingo, 8 de setembro de 2013



Ironia do destino...
conheci o amor...
em um tempo...
que a dor quase não podia ser controlada...
a emoção florava...
eu que tanto esperava...
conhecer o amor um dia de perto...
agora por certo...
fomos apresentados...
mas o que fazer...
se a vida nos traçou caminhos diferentes...
nem se quer pude ao menos te tocar...
nem se quer sei se por mim pode se apaixonar...
Há! ilusão da vida...
porque me mostraste um doce...
como a uma criança...
e agora me deixaste sem esperança...
nem ao menos sei se me ama...
se pude chegar a tocar seu coração...
é triste ver o amor assim nascer...
não tenho o direito de reclamar...
meu pedido foi atendido...
foi eu quem não soube cuidar...
e quem sabe saí ferido...
mas ainda sei...
que esse amor ei de viver...
aqui ou em outra vida...
ainda que não me amas...
preciso me conformar...
a vida sabe o que faz...
e o destino...
bendito destino...
Há de me ajudar...
nesse momento eu só queria saber...
se me amas também...
mas sei que resposta não vou obter...
porém o meu amor por voce...
me ajudará a superar...
as pancadas que a vida há de ainda me dar...
e quem sabe um dia...
assim como agora...
o destino chegue...
e me traga você...
inteiramente para mim...
não vou me iludir...
sei que sou forte...
e posso suportar mais esse golpe...
porque finalmente conheci o amor...
aquele que tanto escrevi...
hoje chegou para mim...

quinta-feira, 5 de setembro de 2013



Está tão frio aqui dentro...
olho pela janela...
vejo pessoas andando...
mas não vejo você...
onde estarás meu amor...
e essa dor que ficou...
quando saiu por aquela porta...
o sol não brilha mais como antes...
a noite perdeu seu encanto...
a cama ficou tão vazia com a solidão...
já não tenho mais aquela disposição...
respiro fundo...
sussurro seu nome em vão...
uma lágrima rola do meu rosto...
fecho os olhos...
penso em você...
e a dor que invade minha alma...
aperta tanto contra o peito...
que por um minuto...
penso que vou morrer...
vou enlouquecer...
mas a culpa não foi minha...
a vida tirou você de mim...
o que vou fazer...
sair pelas ruas a te procurar...
não...
sou muito covarde pra isso...
então espero...
que o tempo traga você de volta...
ficarei aqui esperando...
porque tenho paciência...
porque tenho amor...
porque eu te amo...
e vou esperar o tempo que for...
vou esperar...
o tempo...
que for...


quarta-feira, 4 de setembro de 2013



Na intensidade de meus sentimentos...
Que agora já não fazem mais sentido...
Começo a sondar seus pensamentos...
Me sentindo atrevido...
Se tornando o anseio da minha alma...
As vezes chego a perder até a calma...
Olho você mais profundamente...
Suas palavras tão poucas...
Tão doces...
Outrora tão amargas...
De repente você diz que quer ser meu namorado...
Meu amigo...
Meu amante...
E no outro parece me odiar...
Se tornando torturante...
E eu cheio de amor...
Volto com essa dor...
Que se torna tão aterrorizante...
Pergunto ao meu coração...
Porque ainda queres amar...
E apenas retruca algumas poucas palavras...
Como um animal selvagem...
Insiste nesse amor covarde...
Que vive dessa fragilidade...
Não sei até quando...
Irei aguentar...
Talvez ate o coração...
A ultima gota de sangue derramar...
Eu quero entender esse amor...
Que de repente me ama...
E depois joga fora...
Mas tudo que tenho é seu desprezo...
E o resto são apenas incertezas...
Que a vida vai nos deixando...
E cada vez que vou de encontro com você...
Mais um pedaço desse amor morre...
E meu coração irá continuar indo e vindo...
Até que esteja morto completamente...
Que não rasteje mais...
Que não grite...
E cada palavra mata um pouco de mim...
Até que o silencio tome conta dessa pobre alma...





Comecei a rabiscar um pedaço de papel...
tão branco quanto a paz que não tenho...
não tenho a intenção de fazer rimas...
ou frases com sentido...
porque minha vida está vazia...
e você é meu unico pensamento...
deixo me levar apenas pelo embalo...
dos pensamentos e minhas mãos escrevendo...
mas todas as palavras que escrevo...
buscam apenas definir você...
o mundo aqui dentro...
parece uma tempestade...
com temporais que não acabam mais...
parece que irei me afogar...
nas lágrimas que derramo por dentro...
as janelas de minha alma...
se encontram fechadas...
não quero que ninguém veja meu sofrimento...
as ruas la fora estão cheias de sentimentos...
aqui dentro a estrada é longa...
escuro e cheio de curvas...
então caminho na escuridão de meus olhos...
sem rumo vou andando...
não tenho você então pra que se esconder...
e cada lembrança que tenho de suas palavras...
que foram poucas...
algumas doídas...
outros amorosas...
guardo cada uma delas...
pois tenho esperança...
de voltar a lucidez...
porque me embriaguei...
nessas emoções...
me atirei nesse poço de lamentações...
e ainda continuo rabiscar...
sem sentido...
sem rumo...
sem alma...
e sem seu amor...

terça-feira, 3 de setembro de 2013



As frias ruas dessa cidade...
impetuosas judiam...
sob a luz do luar...
vou andando lentamente...
como numa estrada sem fim...
o deserto e o vazio da solidão...
me acompanham como uma sombra...
não deixando sua presença sair de perto de mim...
os pensamentos afloram...
como nuvens em um dia ensolarado...
sinto a saudade bater...
na porta do coração...
que inutilmente fica frustrado...
fecho os olhos como quem quisesse fugir...
do passado... das lembranças... de você...
estou no meio do deserto...
apenas eu...
mas quando descubro...
que na verdade o inferno que me atormenta...
é a realidade que insiste me acordar...
e o silencio gritante...
sacode minha alma...
estou enlouquecendo...
mas parece que ninguém percebeu isso ainda...
você não vê...
não enxerga a minha dor...
que trago aqui dentro de mim...
que se tornou a minha alma...
então abro meus olhos...
e descubro em minha cama...
trancada no meu quarto...
na escuridão da noite...
e no silencio da madrugada...
perdida apenas com meus pensamentos...
vivendo esse inferno aqui dentro...
que parece não ter mais fim...

segunda-feira, 2 de setembro de 2013



Preciso escrever...
para me acalmar...
eu sem você...
não posso ficar...
te busco e não te encontro...
fico tão perdida nesse abandono...
você é tudo para mim...
porque se foi assim...
não me diga que já me esqueceu...
pois seu amor sou eu...
enquanto ouço aquela canção de amor...
que você me deixou...
choro por dentro...
deixando os pensamentos...
aumentar minha dor...
se eu pudesse ficar...
não haveria lugar...
nesse mundo que iria me segurar...
as palavras fogem as minhas mãos...
as coisas lá fora são como são...
não há o que mudar...
mas aqui dentro posso modificar...
quero você dentro do meu coração...
não quero mais viver na solidão...
me abrace bem forte...
me diga tudo... não deixes ir com a morte...
preciso tocar sua alma...
só assim você se acalma...
preciso preencher esse vazio que carrega dentro de si...
e na solidão colocar um fim...
mas talvez eu não possa fazer isso...
pois ainda tenho outros compromissos...
por favor me perdoe...
minha intenção nunca foi...
magoar quem eu tanto amei...
e me desesperei...
quando me disse adeus...
por favor Deus...
não tire ele de mim...
não assim...
mas se for preciso...
deixe ele aqui comigo...
com o ultimo sorriso seu...
depois me digas adeus...

Olhe para mim...
e me diga tudo...
não me esconda nada...
diga que me ama...
que não vive sem mim...
pois eu lhe direi...
que amo você...
não tenha medo...
de revelar seu coração...
seja fraco apenas por um minuto...
e deixe se envolver por essa paixão...
diga meu amor...
diga o que quero ouvir...
diga meu amor...
antes que eu tenha que partir...
diga me o Deus !...
não me negue esse amor...
não se arrependas dessa dor...
não se culpe...
porque também sou culpada...
mas diga me...
que me ama...
antes que eu enlouqueça...
faça amor comigo...
e nunca se esqueça...
não me julgue...
porque já estou condenada...
então me digas amor...
aquilo que eu quero ouvir...
me diga apenas uma vez...
para que eu possa partir...
não me negues...
pois o que já me foi negado...
apenas diga...
o que eu já tenho lhe falado...
apenas diga...
Eu Te Amo...