Uma simples folha de papel...

 Soube meus maiores medos...

 Meus piores erros...

 Meu amor proibido...

 Meu sentimento escondido...

 Hoje apenas minhas mãos...

 Aprenderam a linguagem do coração...

 Enquanto minha boca...

 Recusa-se a transmitir o que o coração pede...

Embriaguei me nos delírios da paixão...
da emoção...
do teu olhar...
tive medo de me apaixonar...
desejei você...
em minha embriagues...
pus a soluçar...
uma amor...
que causa dor...
por não poder te amar...
mas a vida é assim...
hoje ela me agrada...
amanha tira você de mim...
me embriaguei...
quase te amei...
o copo de vinho em cima da mesa...
mostra me a certeza dos meus delírios...
dos meus caprichos...
preciso me afastar de você...
quando eu tiver na lucidez...
te direi adeus...
adeus amor meu...
adeus...
e se de repente meus pensamentos me trair...
as palavras na hora não sair...
não olhe no meu olhar...
pois eles podem te falar...
segredos da minha alma...
que você faz falta...
mas não posso te cobrar...
um amor para se amar...
cheguei tarde na sua vida...
agora posso ser apenas ser sua amiga...
ou então dizer adeus...
e nunca mais te encontrar...

A morte me é comparada, como o casulo da borboleta...
A morte é o momento em que saímos da casca...
desabrochamos para vida eterna...
É o momento em que nos libertamos da carne...
da dor, da vida aprisionada...
Onde meu espirito livre viaja sem medo...
sem receios, sem limites...
Morrer é se libertar do mundo...
é viver eternamente...
é ser feliz sempre...
Morre a carne...
mas o espirito vive eternamente...

Não quero saber do seu passado...

Se andou errado ou foi torturado...

Se cometeu crimes...

 Ou foi firme quando seu sangue derramaram...

Não quero saber seu futuro...

 Se haverá escuro ou tempo nublado...

Quero saber seu presente...

 Porque nele nunca estarei ausente...

 Pois meu amor por você...

 É consciente como um caminho nunca terminado...

 Porém trancado entre curvas de espinhos...

 Dosado pelo gosto de um velho vinho...

 Misturado ao ninho na beira da estrada...

 Onde nosso amor fez sua morada...

Lá no fundo da minha alma...

 Escondo segredos...

 Que até mesmo meu coração desconhece...

 Lá no fundo e profundo...

 Eu ainda sou aquela menina...

 Que tem medo do escuro...

 Tem medo de filme de terror...

Que sonha com um grande amor...

 Lá no fundo...

 Está guardada a menina que nunca pude ser...

 Que foi sufocado pela mulher...

 Que sempre tive que ser...

 la no fundo...

 Existe um mundo que não pude viver...

 Onde os pássaros cantam ao amanhecer...

 Onde não tem a malicia que se tem hoje...

 E a inocência que tão cedo foi roubada de mim...

 Lá vive a menina que se tornou mulher ainda menina...

A minha dor não sinto...

 Porque um dia tanta dor senti...

 Que meu coração parou...

 Hoje essa dor se transforma...

 Em anestésico para minha alma...

 Dor que vem, 

mas bate numa placa de pedra...

 Que se chama coração...

 ele amortece qualquer dor...

As emoções floram a pele...
junto ao sol escaldante do dia...
a ausência da multidão,
prolonga a ansiedade...
o dia mal começou...
e por um desejo desenfreado...
procuro disfarçar o nervosismo...
as horas passam no relógio...
como que quase parando...
normalmente não ligaria para isso...
mas, hoje...
hoje poderia acelerar os ponteiros...
ah! são apenas pensamentos...
desejos e vontades que não podem ser atendidos...
ando de um lado para outro...
serrando as duvidas...
controlando a curiosidade...
se é que posso chamar assim...
afinal eu posso...
é meu dia...
julgam meu destino...
se vou ou se fico...
espero ansiosa...
as paredes desse colégio..
que tanto me conhece...
silenciosos parecem observar me...
pensamentos escapam como aguá pelas minhas mãos...
o dia logo irá acabar...
e minha ansiedade estará terminada...
saberei o que o destino me reserva...
com a graça de Deus e dos que me espera...

Um homem carente...
transforma se em uma criança inocente...
que sonha com o amor perfeito...
Ah! como você me encanta...
Olho te como se conhecesse cada traço seu...
As marcas no teu rosto...
Deixadas pelo tempo...
As experiencias amargas e dolorosas...
que estão gravadas em seu peito como uma tatuagem...
Seu sorriso desperta em mim...
A ternura e o carinho que há muito tempo escondo...
Seu olhar me lança um convite...
a mergulhar nesse amor...
Somos velhos conhecidos da solidão,
da ingratidão e dos sonhos impossíveis...
O desejo de lhe beijar...
lhe abraçar...
Acalmar sua alma...
lhe trazer a paz que seu espirito precisa...
Mas o tempo passou...
A vida mudou...
e o nosso destino traçou...
não sei se devo entrar em seu caminho...
Mas não posso deixar de sentir você...
tenho vontade de tocar seu rosto...
sentir seu gosto...
delirar de prazer...
de amor...
de você...

Preciso escrever...
Deixar o amor acontecer...
É assim...
Quero você pra mim...
E não adianta...
Nada do que faço anda...
Se eu não tiver você do meu lado...
Meu querido amado...
Tenho vontade de dizer que amo...
Mas acho muito cedo e clamo...
Que você me ame também...
Não quero desistir desse amor...
Mas não sei se aguentarei a dor...
A dor da solidão ...
Mas meu coração...
luta por mim...
não sei se é assim...
o amor ou a paixão...
mas sinto meu coração...
bater acelerado quando te vejo...
há! como eu te desejo...
Como anseio...
por um beijo seu...
para ser meu...
Como lhe amo...
clamo...
por esse amor...
mas a dor...
a dor de te perder...
que podes acontecer...
então lamento...
esse sentimento...
e vou vivendo...
nesse sofrimento...
amando...
clamando...