Meu coração pegou carona...

 Nos braços do tempo...

Tentando de alguma forma...Pará-lo...

Mas, esqueceu que o tempo não para...

Não volta atrás...Não tem piedade...

Enganá-lo impossível...

Não há brigas...Não há discussões...

Simplesmente...

O tempo não para...

Havendo o cruzamento...

Entre a vida e a morte...

Haverá um tempo...

Em que as coisas já vividas...

Não terão mais sentido...

Se não forem apreciadas...

Momento a momento...

Haverá um tempo...

 Em que aquelas mãos...

Que um dia, foram delicadas...

Hoje estarão apenas calejadas...

Haverá um tempo...

Em que o amor...

Será apenas um sentimento...

Adormecido sem esperança...

Haverá um tempo...

Que a morte...

Fará sentido...

Para aqueles que fogem...

Do tempo...

A poesia insubstituível...

Feita em algum lugar...

Na magia invisível...

Paro de procurar...

O amor inesquecível...

Que vem no ar...

No vento, na esperança...

Indiscutível...

Na loucura de achar...

As palavras perfeitas...

Para descrever...

Os versos traduzidos...

Em seu corpo nu...

Trago a poesia insubstituível...

Estampada em sua face...

Entre as linhas curvadas...

Trás o disfarce...

Desse amor incorrigível...

Que fica escondido...

No coração vazio...

De um amante apaixonado...

Enamorado...

Que espera por você...

No frio da madrugada...

Até morrer...

De amor...De saudade...

Sem a felicidade...

De ter essa paixão...

Essa emoção...

O som da sua voz...

Desperta minha alma...

Do fogo já apagado pelos anos vividos...

E compreendidos...

Pelo desespero...

Que mantém a calma perdida...

Num labirinto sem fim...

Projetada num pensamento...

Um tanto duvidoso...

Desenvolvido pela raiva...

Pelo medo e pela inconsciência...

O tempo procurou...

Estampar em meu rosto

As marcas que deixastes...

Como lembranças...

De fins...

De uma guerra ultrapassada...

Buscando em vão a paz de espírito...

A paz tanto buscada...

A paz que deixou marcas...

Em corações sofredores...

Sonhadores...

No tom da voz...

 Amargurada e cansada...

Desperta minha alma...

Para o fogo chamado...

Esperança...

Chego em casa todo dia a mesma coisa...

Finjo que você vai estar lá...

Esperando-me...

E quando não te encontro...

Imagino que está viajando...

Logo via voltar...

Com saudade iremos nos abraçar...

E num beijo desesperado nos declarar...

Porque você esta tão longe...

Nem se quer pode lembra de mim...

Minha fé nessa hora some...

Perco a esperança de ter você aqui...

Vejo-me caído no chão...

 Feito um trapo em pedaços...

Coração despedaçado no tapete...

Tentando juntar os cacos...

 Que ainda me resta...

Fui tola em um dia acreditar no amor...

No seu amor...

Hoje aprendo uma lição dura...

 Mais real...

O amor não foi feito para os fracos...

Mas para os fortes...

Porque o amor não tolera duvidas...

Ou medos...

O amor supera qualquer coisa...

 Que esteja acima dele... 

Nunca irá entender...

 Meu amor por você...

Nem o que fiz...

Não pense que foi fácil...

Abrir mão de quem se ama...

Pois o amor é egoísta...

Mas o meu não...

Entrei num caminho...

Sem volta... Sem razão...

Não importa o que eu faça...

Não importa o que eu diga...

Tenho que afastar...

 Você do meu coração...

Ou irei estragar sua vida...

Meu amor é inconstante...

Pode matar...

Outro coração...

Quando não se há entendimento...

Sobre esse amor...

Tão grande...

Tão bonito...

Tão impossível...

Esse amor meu...

Que machuca...

Que agrada...

E que abandona...

Outro coração...

Lua cheia...

 Que enche com seu brilho...

Tentando me consolar...

Desse amor inocente...

Amá-lo é minha alegria...

Mas não tê-lo...

 É meu destino...

Oh!...

 Lua encantadora me diga...

O que fazer...

 Com esse amor inocente...

Que ainda vai me matar...

Ou morrerei amando...

Este homem...

Que nem sei...

Porque fui amar...